Como reduzir o risco de quedas em pessoas com Parkinson

Postado em: 10/07/2024

A redução do Risco de Quedas em pessoas com Parkinson é de suma importância, dado o desafio que os sintomas motores e não motores da doença apresentam. 

Existem alguns cuidados que podem ser adotados em casa e no dia a dia para promover maior segurança e qualidade de vida.

Hoje vamos conversar sobre algumas dessas medidas, mas vale lembrar que é preciso conversar com profissionais sobre as demandas particulares de cada pessoa. Tenha uma boa leitura!

Por que o risco de quedas em pessoas com Parkinson é maior?

O risco de quedas em pessoas com Parkinson” é uma preocupação significativa devido aos sintomas motores e não motores da doença. 

A condição afeta a função motora, resultando em tremores, rigidez muscular e bradicinesia (movimentos lentos), que podem comprometer a estabilidade.

Além disso, distúrbios posturais, como a postura inclinada para a frente, são comuns no Parkinson, aumentando o risco de quedas. 

A diminuição da capacidade de ajustar rapidamente o equilíbrio é uma característica marcante. 

Isso pode ser exacerbado pela presença de sintomas não motores, como ansiedade, depressão e distúrbios cognitivos, que contribuem para a falta de confiança ao caminhar.

É fundamental que as pessoas com Parkinson e as pessoas com quem elas convivem estejam cientes desses riscos e busquem orientação médica e terapêutica adequada para minimizar o perigo e manter uma melhor qualidade de vida.

Como reduzir o risco de quedas em pessoas com Parkinson?

Cada paciente é único e, portanto, para reduzir o risco de quedas em pessoas com Parkinson da melhor forma possível, é preciso conversar com profissionais (como médicos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais) para identificar as melhores estratégias de acordo com as particularidades de cada um. 

De um modo geral, porém, aqui estão algumas dicas para a segurança dos indivíduos!

Prática de fisioterapia regular

Integrar a fisioterapia como parte do estilo de vida pode proporcionar benefícios contínuos. 

Isso inclui exercícios simples que podem ser feitos em casa, sob orientação para garantir que sejam realizados de forma segura e eficaz. 

A fisioterapia ajuda a melhorar a força muscular, o equilíbrio e a coordenação. 

Um programa de exercícios específico pode ser adaptado às necessidades individuais.

Além disso, parte do trabalho do fisioterapeuta envolve ensinar o paciente e seus cuidadores sobre como criar um ambiente seguro em casa, que minimize riscos e promova a independência. 

Avaliação de um neurologista

Trabalhe com um neurologista para ajustar a medicação conforme necessário. 

Às vezes, a medicação pode melhorar a mobilidade e reduzir os sintomas motores.

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Educação sobre postura e técnicas de movimento

Essa é outra área em que a fisioterapia pode ajudar significativamente. Aprender a mover-se corretamente pode reduzir o risco de quedas e aumentar a confiança ao caminhar. 

Uso de auxílios de mobilidade

O fisioterapeuta pode oferecer treinamento específico para o uso de dispositivos de auxílio à mobilidade, garantindo que o paciente os utilize corretamente, o que pode prevenir quedas causadas por uso inadequado. 

O uso correto de bengalas, andadores ou dispositivos de mobilidade adequados ajuda na locomoção e proporciona estabilidade. 

Porém, é importante consultar um fisioterapeuta para saber se eles são indicados para você.

Modificações no ambiente

Faça adaptações em casa para reduzir obstáculos e melhorar a acessibilidade, como a instalação de barras de apoio em banheiros e corrimãos em escadas.

Exercícios específicos

Incluir rotinas de exercícios de flexibilidade e alongamento pode ajudar a manter a amplitude de movimento necessária para evitar quedas. 

Estes exercícios devem ser parte de um programa regular recomendado pelo fisioterapeuta. 

Calçados adequados

Use sapatos confortáveis e com solas antiderrapantes para evitar escorregões e quedas.

A redução do “risco de quedas em pessoas com Parkinson é um objetivo acessível e crucial. Com cuidados adequados, é possível minimizar os perigos.

Esperamos que o conteúdo tenha ajudado. Para conversar com a fisioterapeuta Dra. Lorena Rosa Almeida, pesquisadora da doença de Parkinson, agende um horário pelo WhatsApp!

Lorena Rosa Almeida
Fisioterapeuta Neurofuncional
CREFITO 7: 69.146-F

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