Entendendo a Doença de Parkinson
Breve revisão sobre a Doença de Parkinson e seus sintomas
A Doença de Parkinson é a segunda condição neurodegenerativa mais comum na população mundial e afeta principalmente os indivíduos idosos.
Com o aumento da expectativa de vida, espera-se um crescimento expressivo do número de pessoas com Parkinson nas próximas décadas.
A doença é caracterizada pela degeneração de neurônios produtores do neurotransmissor dopamina, bem como por alterações em outros sistemas neuronais, causando uma série de sintomas motores e não motores.
Os sintomas motores característicos incluem bradicinesia (movimentos curtos e lentos), tremores, rigidez muscular, instabilidade postural (desequilíbrio) e dificuldades de coordenação.
Esses sintomas podem variar tanto na forma de apresentação (por exemplo, nem todas as pessoas com Parkinson tem tremor) quanto na gravidade e impactar significativamente a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes.
Os sintomas não motores, por sua vez, são comuns e podem interferir no desempenho funcional, como a ansiedade, a depressão e as alterações cognitivas, a exemplo da dificuldade em fazer duas ou mais coisas ao mesmo tempo.
Necessidade de intervenção terapêutica precoce
Devido ao impacto negativo na mobilidade e nas atividades cotidianas, a intervenção terapêutica precoce é crucial no manejo da Doença de Parkinson.
A fisioterapia desempenha um papel essencial nesse cenário, pois ajuda a manter ou melhorar a amplitude de movimento, a força muscular, a agilidade, o equilíbrio, a marcha e a coordenação.