Como o Fisioterapeuta Atua na Doença de Parkinson?

Postado em: 26/04/2024

A Doença de Parkinson é um distúrbio neurodegenerativo crônico e progressivo que afeta o sistema nervoso central. Caracteriza-se principalmente pela degeneração das células produtoras de dopamina na região cerebral conhecida como substância negra, levando a uma escassez desse neurotransmissor que envia informações para as regiões do cérebro responsáveis pelo controle dos movimentos e coordenação. Isso resulta em sintomas motores como tremores, rigidez muscular, bradicinesia (lentidão dos movimentos) e instabilidade postural.

Como o fisioterapeuta atua na doença de Parkinson?

Além dos sintomas motores, a doença de Parkinson pode também manifestar sintomas não motores, como distúrbios do sono, depressão, ansiedade e problemas cognitivos. Embora não tenha cura, a doença de Parkinson pode ser gerenciada por meio de medicamentos, fisioterapia e terapia ocupacional, dentre outras abordagens, e em alguns casos, cirurgia. Saiba mais no artigo!

Qual a importância da fisioterapia na Doença de Parkinson?

A fisioterapia desempenha um papel crucial no manejo da “doença de Parkinson”, contribuindo para melhorar a qualidade de vida e retardar a progressão das limitações para realizar atividades do dia a dia. Através de exercícios e técnicas especializadas, a fisioterapia visa abordar a rigidez muscular, a lentidão dos movimentos, a instabilidade postural e outros aspectos físicos e não motores relacionados à condição.

Os exercícios terapêuticos ajudam a manter a flexibilidade, fortalecer os músculos, melhorar o equilíbrio e a coordenação, além de promover a mobilidade articular. Isso pode auxiliar na prevenção de quedas e no desenvolvimento de estratégias para lidar com os desafios da marcha e dos movimentos do dia a dia. Além disso, a fisioterapia contribui para a manutenção da autonomia e da independência funcional, permitindo que os pacientes continuem realizando atividades cotidianas com maior facilidade e confiança.

A abordagem da fisioterapia na doença de Parkinson é individualizada, levando em consideração as necessidades específicas de cada paciente e a fase da doença em que se encontra. A fisioterapia também pode incluir orientações para cuidadores, promovendo a compreensão dos exercícios e técnicas que podem ser realizados em casa. Portanto, a fisioterapia desempenha um papel fundamental no gerenciamento global da doença de Parkinson, contribuindo para a melhoria da funcionalidade e da qualidade de vida dos pacientes.

Como o fisioterapeuta atua na Doença de Parkinson?

O fisioterapeuta desempenha um papel abrangente e multifacetado no tratamento da DOENÇA DE PARKINSON, focando na melhoria das funções motoras, na mobilidade funcional e na qualidade de vida dos pacientes. A atuação do fisioterapeuta na doença de Parkinson envolve diversas abordagens e técnicas, adaptadas às necessidades individuais de cada paciente e ao estágio da doença. Algumas maneiras pelas quais o fisioterapeuta atua na doença de Parkinson incluem:

  • Avaliação: O fisioterapeuta realiza uma avaliação completa da função motora, equilíbrio, coordenação e mobilidade do paciente. Com base nessa avaliação, um plano de tratamento personalizado é desenvolvido, levando em consideração os objetivos específicos do paciente.
  • Exercícios Terapêuticos: O fisioterapeuta prescreve exercícios específicos para melhorar a força muscular, flexibilidade, coordenação e amplitude de movimento. Esses exercícios visam combater a rigidez muscular, a lentidão dos movimentos e a instabilidade postural associados à doença de Parkinson.
  • Treinamento de Equilíbrio e Coordenação: Através de exercícios e atividades direcionados, o fisioterapeuta trabalha para melhorar o equilíbrio e a coordenação do paciente, ajudando a prevenir quedas e a promover a segurança durante as atividades diárias.
  • Marcha e Mobilidade: O fisioterapeuta foca em melhorar a marcha do paciente, ajudando a desenvolver passos mais seguros, um padrão de passadas mais regular e a minimização de arrastar os pés.
  • Atividades em Grande Amplitude de Movimento: Considerada uma abordagem essencial no tratamento de pessoas com Parkinson, o estímulo à realização de exercícios em grande amplitude de movimento é fundamental para melhorar a bradicinesia. 
  • Exercícios Multimodais: Frequentemente são realizados exercícios que trabalham diferentes componentes ao mesmo tempo, como força muscular, equilíbrio e resistência.
  • Estratégias para Atividades Cotidianas: O fisioterapeuta ajuda o paciente a desenvolver estratégias para realizar tarefas diárias, como levantar-se da cadeira, trocar de posição na cama, vestir-se e outras atividades que podem se tornar desafiadoras com a progressão da doença.
  • Educação e Treinamento: Além dos exercícios realizados durante as sessões de fisioterapia, o fisioterapeuta pode fornecer orientações e treinamento para que o paciente e seus cuidadores possam continuar praticando exercícios e técnicas em casa.
  • Intervenção em Grupo: Alguns locais oferecem sessões de fisioterapia em grupo, onde os pacientes podem se beneficiar do suporte social e da motivação mútua.

A atuação do fisioterapeuta na doença de Parkinson é integrada a uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo médicos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos, visando proporcionar um tratamento completo e abrangente para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Em suma, a fisioterapia desempenha um papel fundamental e abrangente no cuidado de pacientes com Parkinson, contribuindo para a melhoria da função motora, equilíbrio, mobilidade e qualidade de vida. Através de exercícios terapêuticos personalizados, treinamento de equilíbrio, estratégias para atividades cotidianas e intervenções específicas, o fisioterapeuta não apenas ajuda a minimizar os sintomas e a prevenir quedas, mas também capacita os pacientes a manterem sua independência funcional e a enfrentarem os desafios impostos pela condição. A abordagem integrada da fisioterapia, em conjunto com uma equipe multidisciplinar, desempenha um papel crucial no manejo global da doença de Parkinson, proporcionando uma melhor qualidade de vida e bem-estar aos indivíduos afetados pela doença.

A Dra. Lorena Rosa Almeida é fisioterapeuta, contando com uma longa trajetória de prática clínica e atuação acadêmica. Ela realiza um processo terapêutico cuidadoso, sendo especializada na Doença de Parkinson. Entre em contato e agende sua avaliação!


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