Dicas para Viver com Congelamento da Marcha: Estratégias e Adaptações

Postado em: 25/01/2024

O Congelamento de Marcha é um sintoma comum em pessoas com a Doença de Parkinson, caracterizado por uma súbita incapacidade de iniciar ou continuar o movimento, especialmente ao andar. Algumas estratégias podem ajudar a gerenciar esse sintoma e seus impactos, sendo fundamental a personalização para as particularidades de cada indivíduo.

No conteúdo de hoje vamos trazer algumas considerações gerais sobre o assunto, mas lembre-se de procurar um profissional para conversar diretamente. Tenha uma boa leitura!

Dicas para Viver com Congelamento da Marcha: Estratégias e Adaptações

Entendendo o Congelamento de Marcha

O “Congelamento de Marcha” é um sintoma que pode estar associado a transtornos do movimento, como a doença de Parkinson. Ele é caracterizado por “momentos em que os pés parecem grudar no chão”, sendo mais comum ao iniciar a marcha, ao virar ou ao atravessar espaços estreitos.

O congelamento também é influenciado por estresse ou ansiedade e traz riscos como:

Aumento do risco de quedas;
Dificuldade em realizar atividades;
Impacto na confiança do indivíduo.

Estratégias para Gerenciar o Congelamento de Marcha

A seguir, trouxemos alguns tipos de técnicas e práticas que podem contribuir para quem lida com essa condição. Não se esqueça, porém, que cada pessoa é única e, portanto, as ações devem ser tomadas de forma personalizada e orientada diretamente por um profissional.

Exemplos de práticas incluem:

Contar Passos: Usar uma contagem ou um ritmo para ajudar a iniciar o movimento;
Balançar o corpo: Transferir o peso de uma perna para outra para conseguir dar um passo;
Linhas no Chão: Visualizar linhas no chão como uma pista para ajudar a dar o próximo passo;
Uso de estímulos externos, como música: O ritmo da música pode ajudar a manter uma cadência ao andar;

Remoção de Riscos Potenciais: Reduzir a desordem e remover obstáculos, como tapetes, para criar um caminho claro.
Iluminação Adequada: Assegurar que as áreas da casa estejam bem iluminadas para melhorar a visibilidade e a percepção do espaço;
Treinamento de Equilíbrio: Exercícios para melhorar a estabilidade e prevenir quedas.

Estratégias Avançadas e Suporte Emocional para Lidar com o Congelamento da Marcha

Além das técnicas já mencionadas, há estratégias avançadas e aspectos emocionais importantes a considerar no manejo do congelamento de marcha. Exemplos incluiem:

Treino de Resposta a Estímulos Inesperados: Praticar a recuperação de um congelamento súbito pode aumentar a confiança para lidar com esses episódios;

Dispositivos Wearables: Sensores de movimento e dispositivos vestíveis que monitoram a marcha e fornecem feedback imediato.
Telerreabilitação: Programas de exercícios personalizados e monitoramento remoto pelo fisioterapeuta;

Grupos de Apoio: Compartilhar experiências e estratégias com outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes pode ser extremamente valioso.
Terapia psicológica: Ajuda a lidar com o estresse e a ansiedade que podem desencadear ou agravar o congelamento de marcha.

A Importância do Acompanhamento Profissional para Lidar com o Congelamento da Marcha

Trabalhar com um fisioterapeuta especializado é crucial para aprender e praticar essas estratégias de maneira segura. O profissional pode:

Avaliar o padrão de marcha e identificar os gatilhos específicos do congelamento;
Desenvolver um plano de exercícios personalizado;
Ensinar técnicas e estratégias específicas para lidar com o congelamento de marcha.

O congelamento de marcha é um desafio, mas com as estratégias adequadas, adaptações e suporte, é possível enfrentá-lo com sucesso. A combinação de técnicas práticas e adaptações ambientais, juntamente com o apoio emocional e psicológico, pode fazer uma diferença significativa na vida de pessoas com essa condição.

Um fisioterapeuta especializado em transtornos do movimento pode oferecer orientações personalizadas e apoio contínuo nesse cenário. Entre em contato e agende uma sessão com a Dra Lorena Rosa Almeida!