Quem Tem Parkinson Deve Fazer Fisioterapia?

Postado em: 23/11/2023

Uma abordagem de cuidados coordenada e contínua, envolvendo diversos profissionais de saúde, é fundamental para otimizar o gerenciamento da doença de Parkinson. E, recorrentemente, as pessoas questionam os profissionais de saúde se Quem Tem Parkinson Deve Fazer Fisioterapia. No artigo, esclarecemos essa dúvida. Confira!

Quem Tem Parkinson Deve Fazer Fisioterapia

O que é a doença de Parkinson?

A doença de Parkinson é um distúrbio neurodegenerativo crônico que afeta o sistema nervoso central e é um tipo de transtorno do movimento. Caracterizada principalmente pela degeneração das células nervosas produtoras de dopamina em uma região do cérebro chamada substância negra, a doença de Parkinson resulta em uma deficiência desse neurotransmissor crucial para a regulação dos movimentos voluntários. Isso leva ao surgimento de sintomas motores característicos, como tremores, rigidez muscular, bradicinesia (lentidão dos movimentos) e instabilidade postural. 

Além dos sintomas motores, a doença pode causar sintomas não motores, como distúrbios do sono, alterações cognitivas, depressão e problemas gastrointestinais. Embora não tenha cura, a doença de Parkinson pode ser gerenciada por meio de medicações, fisioterapia, fonoaudiologia, tratamentos cirúrgicos (em alguns casos) e outras intervenções, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e mitigar os impactos dos sintomas.

Quais são os tratamentos recomendados para a pessoa com Parkinson?

O tratamento da doença de Parkinson é geralmente multidisciplinar e pode incluir uma combinação de abordagens médicas e de reabilitação, além de outras intervenções para melhorar a qualidade de vida do paciente. Alguns dos tratamentos recomendados incluem:

  • Medicamentos: Diversos medicamentos são utilizados para aliviar os sintomas da doença de Parkinson. Isso inclui levodopa, que é convertida em dopamina no cérebro e considerada padrão-ouro no tratamento da doença, além de outros medicamentos que aumentam a disponibilidade de dopamina ou imitam sua ação. 
  • Fisioterapia: A fisioterapia ajuda a melhorar a mobilidade, força muscular, agilidade, coordenação, equilíbrio, marcha e atividades manuais, dentre outros aspectos. As intervenções focam na funcionalidade do paciente, auxiliando na manutenção da independência e na prevenção de quedas.
  • Fonoaudiologia: A fonoaudiologia pode ser necessária para tratar problemas de fala, deglutição e voz que podem ocorrer na doença de Parkinson.
  • Terapia Ocupacional: A terapia ocupacional pode ajudar a melhorar aspectos cognitivos e a capacidade do paciente de realizar atividades diárias, auxiliando também nas adaptações ambientais. 
  • Cirurgia: Em alguns casos, quando os sintomas não respondem adequadamente aos medicamentos, a cirurgia pode ser considerada. A cirurgia de estimulação cerebral profunda (DBS) envolve a implantação de eletrodos no cérebro que emitem impulsos elétricos para áreas específicas, ajudando a controlar os sintomas.
  • Tratamento Psicológico e Suporte Social: A doença de Parkinson pode ter impactos emocionais significativos. Terapia psicológica e apoio de grupos de pacientes podem ajudar a lidar com a ansiedade, depressão e estresse associados à doença.
  • Exercícios e Atividade Física: O exercício regular pode ajudar a melhorar a mobilidade, a força muscular, o equilíbrio e a função cardiovascular. Atividades como musculação, dança e Tai chi chuan podem ser benéficas.
  • Medicamentos para Sintomas Não Motores: Além dos sintomas motores, a doença de Parkinson pode causar sintomas não motores, como depressão, distúrbios do sono e problemas cognitivos. Medicamentos e terapias específicas podem ser utilizados para tratar esses sintomas.

É importante ressaltar que o tratamento deve ser individualizado, levando em consideração a gravidade dos sintomas, a resposta aos medicamentos e as necessidades específicas de cada paciente. Prossiga com a leitura para descobrir se quem tem Parkinson deve fazer fisioterapia.

Quem Tem Parkinson Deve Fazer Fisioterapia?

Sim, QUEM TEM PARKINSON DEVE FAZER FISIOTERAPIA. A fisioterapia desempenha um papel importante no manejo dos sintomas motores e na melhoria da qualidade de vida das pessoas com Parkinson. Ela pode ajudar a minimizar a rigidez muscular, a lentidão dos movimentos, os problemas de equilíbrio e outros desafios físicos associados à doença.

Os exercícios terapêuticos e as técnicas de fisioterapia são projetados para manter a mobilidade, melhorar a força muscular, a coordenação e a flexibilidade, bem como promover uma postura mais alinhada. As intervenções fisioterapêuticas também podem ajudar a prevenir quedas, melhorar a marcha e auxiliar o paciente a realizar atividades cotidianas com mais facilidade e segurança.

A recomendação de fisioterapia para pessoas com Parkinson é individualizada, considerando a fase da doença, os sintomas específicos e as necessidades do paciente. Um fisioterapeuta especializado pode avaliar a condição do paciente e desenvolver um plano de tratamento personalizado para atender às suas necessidades.

Além dos benefícios físicos, a fisioterapia também pode ter um impacto positivo na saúde emocional, ajudando os pacientes a se sentirem mais confiantes e independentes em relação aos seus movimentos e atividades diárias. Ainda, sintomas não motores da doença, como dor e fadiga, podem melhorar com o tratamento fisioterapêutico. Portanto, a fisioterapia é uma parte valiosa do tratamento global para pessoas com doença de Parkinson.

Em resumo, “quem tem Parkinson deve fazer fisioterapia” e essa terapêutica desempenha um papel essencial e benéfico para pessoas com a condição, contribuindo significativamente para a melhoria da função física, mobilidade e qualidade de vida. Através de exercícios terapêuticos personalizados, treinamento de equilíbrio e marcha, técnicas para melhorar a lentidão dos movimentos e estratégias para atividades diárias, os benefícios da fisioterapia se revelam não apenas em ajudar a mitigar os sintomas e a prevenir quedas, mas também em recuperar a funcionalidade e empoderar os pacientes a manterem um estilo de vida ativo e independente. 

Além disso, ao promover a confiança e a autoestima, a fisioterapia contribui para um bem-estar emocional mais sólido, destacando sua importância como parte integrante e vital do cuidado abrangente e multidisciplinar para aqueles que enfrentam os desafios da doença de Parkinson.

Agora que você já sabe que Quem Tem Parkinson Deve Fazer Fisioterapia, saiba que a Dra. Lorena Rosa Almeida é fisioterapeuta e realiza um trabalho sólido, sendo especializada em tratar pessoas com Parkinson. Entre em contato e agende uma avaliação!


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