Descubra os Melhores Tratamentos para Parkinsonismo
Postado em: 08/02/2024
Como fisioterapeuta especializada em transtornos do movimento, a Dra. Lorena entende a importância de falar sobre Parkinsonismo, um termo que engloba várias condições neurológicas com sintomas semelhantes aos da Doença de Parkinson. Hoje vamos conversar sobre os tratamentos mais comuns para essa condição, comentando inclusive o papel da fisioterapia nesse cenário.
Continue a leitura para conferir! Vamos lá?
O que é o Parkinsonismo?
O “Parkinsonismo” refere-se a um grupo de sintomas que incluem tremor em repouso, rigidez, bradicinesia (lentidão de movimento) e instabilidade postural. Eles podem ser causados por várias condições, incluindo a doença de Parkinson, outros distúrbios neurológicos e efeitos colaterais de medicamentos.
Vale reforçar que o Parkinsonismo não é a mesma coisa que a Doença de Parkinson e, portanto, a sua causa específica deve ser investigada por um médico neurologista especialista na área.
Quais são os tipos de tratamento para Parkinsonismo?
Existem diferentes tratamentos para Parkinsonismo, sendo que a escolha depende das particularidades de cada caso. Vamos comentar alguns tipos de abordagens a seguir!
Tratamento Medicamentoso
O tratamento com medicamentos pode ser frequentemente considerado com o objetivo de ajudar a aliviar os sintomas ao aumentar os níveis de dopamina no cérebro, quando isso é necessário.
Fisioterapia
A fisioterapia desempenha um papel diferencial no tratamento do Parkinsonismo, focando na mobilidade, força muscular, equilíbrio, marcha e qualidade de vida. O fisioterapeuta pode trabalhar com práticas como:
- Alongamentos: Para reduzir a rigidez e manter a amplitude de movimento.
- Exercícios de Mobilidade Articular: Para manter a funcionalidade das articulações.
- Exercícios de Força Muscular: Para fortalecer os músculos enfraquecidos.
- Treinamento Funcional: com exercícios que simulam atividades diárias para favorecer a força e a coordenação.
- Exercícios para Equilíbrio: Para melhorar a estabilidade, a consciência corporal e a coordenação.
- Treino de marcha: Para melhorar a qualidade da marcha e reduzir o risco de quedas.
- Uso de pistas Visuais e Auditivas: Para ajudar a lidar com o congelamento de marcha.
Abordagens Complementares
Além do acompanhamento médico e fisioterapêutico pode ser interessante contar com a ajuda complementar de:
- Terapia Ocupacional: Para adaptações no estilo de vida e no ambiente doméstico.
- Fonoaudiologia: Para abordar problemas de fala e deglutição que podem ocorrer no Parkinsonismo.
- Dispositivos Wearables: Para monitoramento e feedback sobre padrões de movimento.
- Realidade Virtual: Para treino de habilidades motoras e cognitivas em um ambiente controlado.
- Terapia com psicólogo: Para ajudar a lidar com desafios emocionais dessa condição.
- Atividade física: Tai Chi ou Yoga, por exemplo, para melhorar o equilíbrio e a mobilidade.
Qual a Importância do Tratamento Personalizado para Parkinsonismo?
Cada caso de Parkinsonismo é único, e o tratamento deve ser personalizado para atender às necessidades específicas do paciente. Uma avaliação detalhada por um médico e um fisioterapeuta especializado é importante para desenvolver um plano de tratamento eficaz.
Em resumo, o tratamento do Parkinsonismo exige uma abordagem personalizada. A fisioterapia desempenha um papel diferencial nesse cenário, oferecendo exercícios específicos e técnicas supervisionadas para favorecer a qualidade de vida dos pacientes.
Você pode saber mais sobre o trabalho da Dra. Lorena Rosa Almeida entrando em contato por WhatsApp.
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